quarta-feira, 21 de outubro de 2009

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O IMPORTANTE - SARTRE




"O importante não é aquilo que fazem de nós,
mas o que nós mesmos fazemos
do que os outros fizeram de nós."
Jean-Paul Sartre


sábado, 10 de outubro de 2009

O VERDADEIRO SUCESSO





"Rir com freqüência;
merecer a consideração de críticos honestos
e suportar a traição de falsos amigos;
apreciar a beleza,
encontrar o melhor nos outros;
deixar o mundo um pouco melhor,
saber que ao menos
uma vida respirou mais fácil
porque você viveu.
 Isso é ter tido sucesso. "

Baseado em Ralph Waldo Emerson

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

READY FOR LOVE - INDIA ARIE

Music video by India Arie performing Ready For Love

GUNS N' ROSES & SIR ELTON JOHN

Guns N' Roses Ft. Sir Elton John Playing November Rain


APRENDENDO A ESCUTAR





Aprender a ouvir II - Escutar ativamente
Alexsandro Rebello Bonatto



..."Escutar ativamente significa dar relevância ao que a outra pessoa está dizendo e com isso, passamos a interagir produtivamente ao invés de apenas ouvir por ouvir. Como minha avó sempre diz: "Entrar por um ouvido e sair pelo outro".

Escutando ativamente, você transmite diversas coisas à pessoa que fala, mantendo o relacionamento no clima mais cordial e confiante possível:

- estou interessado em você, em suas idéias e em seus sentimentos;

- respeito sua posição, concordando ou não com ela;

- sou uma pessoa com que você pode falar.

A seguir apresento algumas formas de garanti que, quando algém está falando, você ão ouça apenas as palavras, mas procure compreender a mensagem:

- Escute sem ser precipitado. Não apresse seu interlocutor.


- Dê-lhe retorno, não necessariamente em palavras. Muitas vezes, um sorriso ou um movimento da cabeça bastam.

- Obrigue-se a escutar cuidadosamente a mensagem. Peça esclarecimentos se ela for confusa.

- Ao perceber que sua mente começa a vagar, concentre de novo a atenção naquilo que o interlocutor está falando.

- Com tato, sonde para ver se consegue mais informação, senão o interlocutor vai sonegar alguma coisa que, de outra forma, revelaria a você.

- Não seja crítico e não faça julgamentos. Em vez disso, concentre-se no que está sendo dito, principalmente se não estiver interessado no que o interlocutor estiver falando.

- Preste muita atenção nos sinais não-verbais que recebe. Está percebendo ansiedade, tensção, raiva, desconfiança? Você pode reagir de modo a reduzir os sentimentos negativos que está notando?

- Procure não começar a preparar sua resposta enquanto a outra pessoa estiver falando. Faça anotações rápidas para não esquecer os pontos que gostaria de resolver, mas não se distrais e continue escutando e compreendendo as palavras e a intenção do interlocutor.

- Não se sinta tentado a dar conselhos antes que a outra pessoa tenha terminado de falar, pois ela quer ser ouvida, não aconselhada.


Estes são comportamentos que podem ser desenvolvidos e que com certeza fazem muita diferença nos relacionamentos do nosso cotidiano.


Bibliografia:
Nierenberg, Juliet. e Ross, Irene S. Os segredos da negociação. Tradução Anna Quirino. São Paulo: Publifolha, 2003.
Artigo completo em:
Veja outro texto do mesmo autor sobre o tema:


Outros links relacionados ao temas:





terça-feira, 6 de outubro de 2009

VIDA



Não acrescente dias a sua vida,
mas vida aos seus dias.


Harry Benjamin

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

MERCEDES SOSA - GRACIAS A LA VIDA

A inesquecível  Mercedes Sosa

sábado, 3 de outubro de 2009

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

APRENDENDO A DIZER NÃO



O GRANDE NÃO
Ter firmeza de atitude e saber negar é uma arte que pode transformar sua vida. Descubra por que é legal não ser legal o tempo inteiro

Texto de Liane Alves


...." Ser legal não é legal

Para os psicoterapeutas americanos Jo Ellen Gryzb e Robin Chandler, autores do livro The Nice Factor – The Art of Saying No (numa tradução livre, “O fator gentileza – A Arte de Dizer Não”, sem edição brasileira), a dificuldade para negar surge porque, no fundo, achamos errado não ser legal. O inesperado livro vai na contracorrente da auto-ajuda, porque não ensina a melhorar a si mesmo, mas a “piorar” e, assim, ser mais verdadeiro. Basicamente, dá o passo-a-passo de como abdicar de ser o boa-praça de plantão, sempre solícito, presente e gentil, para transformá-lo em alguém mais consciente de si mesmo e dos outros, inclusive dos seus abusos. ...
....Além do risco de não nos deixar mais ser vistos como “legais”, o não também implica outros perigos. É quando as perdas podem ser reais e não apenas imaginárias. “Nessa circunstância, podemos optar por um sim, mas com limites. Posso aceitar algo, mas só por um período curto de tempo, por exemplo. É um sim condicional”, afirma Corinna. Adorei o sim com limites. Tanto que vários dos meus sins daquele momento em diante já vinham com um limite dentro. Acho que fiquei meio chata por um período com meus amigos, mas foi uma bela transição em direção ao não....
Mas onde buscar a força necessária para esse não puro e simples, que não teme riscos?

Essa é uma outra etapa.

Gentileza e medo

Todo limite precisa de uma potência, de uma força para ser exercido. Um não fraco, frouxo, sem energia, seja na voz, seja na emoção, não dá resultado. E onde podemos encontrar esse vigor? Vamos voltar lá para o comecinho de nossa existência. Já nos primeiros dias de vida, uma inteligência instintiva se dava conta de que nascemos inteiramente dependentes. Levamos anos e anos sendo alimentados, cuidados e educados até alcançar um pouco de autonomia. Portanto, lá no fundo de nossa mente há uma luz de néon que pisca com os dizeres “sou incapaz de sobreviver sozinho”. “Dependo de alguém, e se perder esse vínculo que me mantém vivo – no caso, minha mãe – posso morrer.” Para continuarmos com esse vínculo, somos capazes de fazer tudo. Inclusive sempre dizer sim e obedecer, se for necessário.

“Manter vínculos é a mais fundamental estratégia de sobrevivência do começo da vida”, diz Denise Passos, terapeuta somática e pesquisadora do Laboratório do Pensamento Formativo, que segue a linha do psicólogo Stanley Keleman. De acordo com essa linha da psicologia (que analisa o poder de várias influências em nossas respostas comportamentais), temos dificuldade em dizer não porque morremos de pavor de perder nossos vínculos e ter nossa sobrevivência ameaçada. É um medo inconsciente e ancestral. Uma criança que tem pais agressivos, por exemplo, e que por temperamento é mais doce, aprende rapidamente que pode ser mais protegida ou aceita quando é boazinha. E ser boazinha e prematuramente madura é uma estratégia eficaz de sobrevivência. “O problema não é ser doce e gentil, o problema é só agir assim, como se não houvesse outra possibilidade diante das situações”, diz Denise.

Um dia crescemos, nos tornamos seres autônomos e não mais tão dependentes dos vínculos. Mas a frase de néon pode continuar a piscar no cérebro: somos fracos, dependentes, e precisamos ceder para sobreviver. Como o patinho feio que virou cisne, não percebemos que nos tornamos fortes e adultos. E que não dependemos tanto dos vínculos, a ponto de aceitar e cultivar até aqueles que podem nos causar muita dor e sofrimento na vida.

A força do treino

Para Stanley Keleman, temos três heranças: a biológica, a genética e a cultural. A biológica revela que o ser humano tem a agressividade dentro de si. A genética dá forma a essa agressividade, que depende do nosso temperamento. Portanto, ela a individualiza: podemos ser mais assertivos, ou mais passivos e obedientes, por natureza. A terceira vertente, social e cultural, vai condicionar mais ainda a maneira de expressá-la. Uma pessoa que diz sim quando queria dizer não vai chegar a um ponto em que seu cérebro emocional (o sistema límbico) e o racional (o córtex cerebral) vão entrar em colapso.Vai responder com fúria, com seu cérebro instintivo (reptiliano) ligado à agressividade.

E como sair dessa?

Treinando pequenos nãos, só para sentir nossa força, em situações menos importantes. E, como numa ginástica, torná-lo forte e resistente. “É preciso um corpo mais tônico, uma emoção mais clara, um raciocínio mais eficaz”, diz Denise. Aprender que crescemos, que não somos mais crianças e que não precisamos nos sentir ameaçados como elas é um bom começo. Perceber que assumir a força, o próprio poder, não significa ser agressivo.


Aventuras e oportunidades
O não pode não ser necessariamente negativo. Já pensou nisso? Na verdade, ele pode se revelar como um portão escancarado para um mundo de aventuras e bem-aventuranças. Ele pode ser, ao contrário, imensamente positivo, pois significa uma recusa ao que é proposto, seja por uma pessoa, seja por uma circunstância, e uma abertura a novas situações. Nas culturas tribais, como a dos índios norteamericanos, o não faz parte do vocabulário de um guerreiro, pois é capaz de expressar, tanto quanto o sim, o que seu coração diz. Segundo o mitólogo Joseph Campbell, nas culturas indígenas os mitos geralmente se apresentam com dois motivos principais: ou a bela moça se recusa a casar com seus pretendentes, dizendo não, não e não a cada um que aparece, ou o guerreiro infringe um limite. Se, por exemplo, a região ao norte é a proibida pela tribo pelos mais variados motivos, sem dúvida é para lá, contrariando tudo e todos, que ele se dirige. Sua aventura começa ao se negar a aceitar o não dos outros.

A cada recusa de pretendentes ou ultrapassagem de um limite, você se coloca num nível mais alto, de perigo maior. A questão é: você está preparado para esse desafio? “A aventura vai ser a recompensa, mas ela é necessariamente perigosa, incluindo possibilidades, tanto positivas quanto negativas, umas e outras fora de controle”, afirma Campbell. Afinal, se você for imprudente demais, pode perder a vida.

Mas há uma grande vantagem nessa escolha. “Estaremos seguindo nosso próprio caminho e não mais o caminho do papai e da mamãe. Com isso estamos sem proteção, num campo de poderes superiores aos que conhecemos”, diz Campbell. É para isso que as histórias e os mitos existem. De certa forma, eles nos preparam para o que há de vir depois da recusa. Isto é, o não abre portas para riscos, mudança, conflitos, aventuras e realidades diferentes. O mestre tibetano Chögyam Trungpa falava desse não visceral como o “BIG NO”, o grande não, aquele que é capaz de transformar vidas e destinos. É por isso, também, que o tememos. Mas a mitologia insiste que o caminho do coração é protegido por forças que não conhecemos, que não é preciso temer demais e que nele desenvolveremos novas habilidades e valores. Uma coisa é certa: depois desse não frontal diante da realidade, nada do que foi será do mesmo do jeito que já foi um dia.(...)


LIVROS
O Livro do Não, Susan Newman, Cultrix
(The Nice Factor – The Art of Saying No - Jo Ellen Gryzb e Robin Chandler)


Trechos do artigo: "O Grande Não" de Liane Alves
Veja o artigo completo em : http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/grandes_temas/conteudo_399780.shtml



Nota: "Como chegar ao sim" William Ury, co-fundador e diretor do Program on Negociation na Harvard University
Vide: http://hsm.updateordie.com/eventos/2009/09/os-tres-grandes-dons-de-um-nao-positivo/